eu nunca fui de me identificar muito com músicas. havia uma atração pelas letras, claro, mas não me visualizava nas mesmas, não conseguia me encaixar ou achar que algo combinava com meus sentimentos. não sei como tal mudança ocorreu, mas o fato é que devido à um emaranhado de confusões amorosas que acabei sendo protagonista, acabei me afeiçoando à um punhado de músicas.
alguma área em minha massa cinzenta deve ter sido ativada pelo coquetel de palavras e notas musicais que soavam e se misturavam com algumas idéias insanas de um eterno romântico. minha mente inundada por dramas, conquistas e corações partidos de personagens fictícios que vivem aventuras e mais aventuras em cada sílaba, cada verso cantado. as canções servem como uma terapia. algumas vezes podem servir de consolo, uma ajuda tal qual um porto-seguro. outras, podem torturá-lo até os ossos.
e aqueles que são personagens principais de suas histórias e meros figurantes das nossas, o que dizia que Ana Júlia estava com um alguém sem carinho, o que com suas flores fez com que sua amada encontrasse um outro alguém que lhe roubou o seu amor, ou aquele que sinceramente admitiu que da amada só esperava beijos sem paixão, apertos de mão, apenas bons amigos, bem, esses imortalizam-se em nossas mentes e servem de ombro amigo nessas madrugadas com o coração na mão.
3 comentários:
*___*
Olha, eu uso.. sou uma dreamer e vejo que talvez, em outros tempos, enfim..
Quanto a músicas, eu, romântica e apaixonada incasável, sempre tenho aquelas que melhor descrevem meu momento.. sempre MESMO!
Você não sabe o que diz, ninguém gosta muito de conversar comigo, mais de uma Ferdi seria apelação.
As pessoas só gostam de conversar comigo porque acham graça, só.
Detalhe: A musica do meu blog NÂO é Like a Stone.
=P
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